Sábado deveria ter sido um dia distinto, o dia esperado. Não foi, felizmente! Quantos dias terão sido assim e com estratégias de hipocrisia e eu acreditei que eram reais. Prefiro a veracidade, a exactidão, o dia a dia e o amor meramente.
O saudosismo nunca fez parte da minha mente. Vivo o momento e apenas peço para viverem comigo. Será errado? Não me parece. O passadismo só traz pensamentos que nada agradam ao momento. Se são coisas boas não se duplicam e são coisas más, no mínimo, não pretendemos que se repitam.
Não quis prendas, as dádivas só assistem ao instante, no futuro nunca saberemos quando as dispensamos. Para não as dispensarmos é preferível não as receber.
É por isso que nunca aceito lembranças. Não quero saudades ou fúrias com a observação dos presentes.
Foi um dia fixe, muito fixe, sem presentes, sem recordações, apenas com a tua companhia que quando queres é a melhor do mundo.
Promessas e simpatias são valores de quem nunca pensou sequer em as perpetuar. Se pensarmos bem apreendemos que é inexequível fazer promessas, muito menos quando, nem sequer, fazemos um esforço para as cumprir.
É tão bom viver os momentos e esquecer tudo o que já foi vivido. É na novidade que está o valor da vida e não na antiguidade.
Engraçado! Eu adoro velharias! Velharias nos bens materiais mas inovações nos momentos relacionais. O que está vivido está experimentado, o que pode vir para viver não sei se aparecerá, o que estou a viver, isso sim, vale a pena o investimento.
Só assim posso dizer que te amo! Só assim posso olhar-te nos olhos! Só assim posso abraçar-te e beijar-te! Assim, são só os entendimentos do instante, nada confunde.
Hoje eu amo-te muito, no passado não sei, no futuro ainda menos. Não fiques triste.
Não quis o relógio porque é a ti que eu quero, sem enfeites e sem banalidades. Quero-te simplesmente a ti, sem juras, sem adereços e sem lembranças.
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. Não foi o 23º ano da noss...