Quinta-feira, 13 de Dezembro de 2007

Nas drogas luta-se pela liberalização, no fumo pela penalização, dahhhhh

 

Ora vamos lá ver: Qual é o problema do tabaco?

 

Prejudicar a saúde dos outros? Sim, porque eu ouço sempre os não fumadores expressarem:

- Fumar, podem fumar! Eu é que não tenho nada que levar com o fumo.

 

Suportar os custos das doenças provocadas pelo tabaco?

 

Pela poluição?

 

Pela primeira não vamos lá! Eu também não tenho obrigação de adquirir doenças de pele porque tomo banho em águas onde a maioria das pessoas deita o lixo, não tenho o dever de inalar o cheiro dos carros que passam, não tenho a necessidade de ouvir dizer aos meus filhos:

- Mãe, lá na escola todos os meninos comem bolos e chocolates porque não posso eu comer?

 

Pela segunda nem se fala. Eu também não tenho obrigação de suportar os custos das salas de chuto, das doenças sexualmente transmissíveis por pessoas irresponsáveis que infectaram outras sem culpa nenhuma, pelas doenças provocadas pela poluição ou pelo excesso de ingestão de calorias. Aliás existe aqui uma grande diferença é que o imposto pago pelos fumadores é muito superior a qualquer outro e a publicidade alerta aos malefícios.

 

Pela terceira, prefiro nem falar, porque, simplesmente, ninguém reclama. Podem fumar em qualquer lado desde que não seja ao meu lado. Dahhhh, eu e sempre eu!!

 

Sabem o que eu acho? Convém distrair as pessoas com o tema tabaco para omitir outros problemas. O mais grave é que as pessoas cooperam com este estratagema. É mesmo, Maria vai com todos! Seria bem melhor se se interessassem pela educação dos mais novos na consciencialização dos malefícios do cigarro em vez de estratégias de força. Mas pelos vistos é o que as pessoas gostam. Como em tudo, estratégias a curto prazo porque são visíveis rapidamente, contrariamente às de longo prazo

 

Mais tolerância e mais compreensão não fariam mal a ninguém, aliás existe aqui um problema de discriminação pelos fumadores. Porque não se criam lugares para fumadores? Simplesmente porque são dispendiosos e o dinheiro do imposto do tabaco faz falta para corrigir outros erros que se cometem.

 

Tantos erros que se praticam e aos quais não se dá importância. Querem um mundo perfeito? Eu também, mas em todos os aspectos e não só com a ausência de fumo. Ataca-se o fumo porque talvez seja o elo mais fraco dos erros. A droga é intocável pelo poder que detém. A poluição idem idem. O excesso de gordura, lá se ía a economia do país.

 

Disse uma adepta do NÃO FUMAR mas que se pôs no lugar do fumador.

sinto-me:
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publicado por dulci às 11:26
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